Na parada gay deste domingo, 2 de junho, na Avenida Paulista, em São Paulo, um bloco de “crianças trans” participou do evento. As crianças e adolescentes estavam vestidos com as cores da bandeira transgênero, rosa e azul, e o grupo trazia faixas com a mensagem “crianças e adolescentes trans existem”.
No local, também foi visto um homem vestido como borboleta, posicionado sobre um caixote. Thamirys Nunes, presidente da ONG “Minha Criança Trans”, também esteve presente na parada. Em suas redes sociais, Thamirys destacou a “invisibilidade” enfrentada por crianças transgênero, afirmando que muitas pessoas ainda negam a existência dessas crianças e as forçam a viver no anonimato. Ela, que se identifica como mãe de uma criança trans de 9 anos, ressaltou a importância de visibilidade e aceitação.
A ONG “Minha Criança Trans” também publicou vídeos do bloco em seu perfil no Instagram, mostrando a bandeira trans com a mensagem “crianças trans existem”. A organização pediu contribuições voluntárias via Pix, explicando que a participação na Parada Gay é uma forma de lutar pelos direitos das crianças trans.
Esta foi a 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, que atrai milhares de pessoas com diversas atrações. Devido às obras do metrô na Avenida Paulista, o evento aconteceu do lado ímpar da via, com acessos liberados pelas ruas Haddock Lobo e Bela Cintra, que foram fechadas ao tráfego de veículos.
Na parada gay do ano passado também teve bloco de ‘crianças trans’
Não é a primeira vez que um bloco de “crianças trans” participa da Parada Gay. Em edições anteriores, a ONG de Thamirys Nunes também esteve presente, trazendo mensagens de apoio e visibilidade para crianças transgênero.