A polícia federal (PF) concluiu as investigações sobre a facada contra Bolsonaro e diz que Adélio agiu sozinho.
Assessoria de Comunicação Organizacional do 2ª BPM/Divulgação

PF conclui que Adélio agiu sozinho no ataque a Bolsonaro

A polícia federal (PF) concluiu as investigações sobre a facada contra Bolsonaro e diz que Adélio agiu sozinho.

Na manhã desta terça-feira (11), a Polícia Federal (PF) anunciou a conclusão das investigações sobre o atentado a faca contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrido em 2018. A PF reforçou que Adélio Bispo, preso na época, agiu sozinho.

Em comunicado oficial, a PF afirmou: “Houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso”, solicitando o arquivamento do inquérito policial. Durante a investigação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos para reanálise de equipamentos eletrônicos e documentos. A PF destacou que outros possíveis delitos foram descobertos, envolvendo um dos advogados de defesa de Adélio, sem conexão com o ataque em si.

A conclusão do relatório final atende a novas solicitações do Ministério Público Federal e aguarda agora a manifestação do Judiciário.

PF tinha indícios de que defesa de Adélio foi financiada pelo PCC

A conclusão das investigações ocorre pouco mais de um ano após a PF ter encontrado indícios que sugeriam que a defesa de Adélio Bispo poderia ter sido financiada pela facção criminosa PCC, conforme noticiado pela Folha de São Paulo.

A investigação apontou que Fernando Costa Oliveira Magalhães, um dos advogados de Adélio, teria recebido pagamentos de membros do PCC dois anos após o ataque. Magalhães negou qualquer envolvimento, afirmando que os pagamentos estavam relacionados à defesa de outros clientes.

Entre os indícios estavam pagamentos fracionados de R$ 315 mil em 2020, identificados pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), supostamente feitos por pessoas ligadas ao PCC a uma empresa de Magalhães. Também foi encontrado um grupo de mensagens no aplicativo WeChat denominado “Adélio PCC”, envolvendo conversas sobre a defesa de Adélio.

Adélio Bispo foi diagnosticado com transtorno delirante permanente paranoide, sendo considerado inimputável e cumprindo medidas de segurança na penitenciária federal de Campo Grande (MS). O ataque ocorreu durante a campanha presidencial de 2018, quando Bolsonaro estava em uma caminhada em Juiz de Fora, Minas Gerais. Adélio foi detido em flagrante após ser imobilizado por apoiadores de Bolsonaro.

Bolsonaro, em anos posteriores, afirmou que o ataque foi orquestrado “por um militante de esquerda” e o considerou “um atentado à democracia”. Em 2022, ao relembrar o incidente, Bolsonaro expressou sua gratidão pelas orações dos brasileiros e pelo trabalho dos profissionais da Santa Casa, que ele creditou como fundamentais para sua sobrevivência.

Ele relembrou: “Nos minutos de consciência, o que surgia na memória era a minha filha pequena. Mas graças às orações de milhões de brasileiros, ao incrível trabalho dos profissionais da Santa Casa e à vontade de Deus, fui presenteado com uma nova vida”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sugira a pauta

Pesquisa de satisfação

De 0 a 10, quanto você indicaria a Área de membros da família Te Atualizei para um amigo ou familiar?